Historicamente, os impostos têm sido vistos como um “mal necessário” para financiar o governo. Têm sido difíceis de receber, agravaram as desigualdades na sociedade, e incentivaram uma série de actividades ilegais. Nos tempos modernos, os impostos sobre os rendimentos pessoais são particularmente flagrantes, pois reduzem directamente o rendimento do indivíduo que foi ganho por meio do trabalho directo. PROUT sugere a eliminação dos imposts sobre o rendimento e substitui-os por um imposto de produção, cobrado no ponto de produção. Os produtores de bens ou serviços pagariam um imposto antes da sua produção ser comprada pelo consumidor. Embora a política de descentralização de PROUT reduzisse muito a necessidade de importação, todos os bens importados estariam sujeitos a um imposto de importação a ser pago pelo importador antes de ser disponibilizado aos consumidores.
O imposto sobre a produção seria cobrado progressivamente, para que os produtos essenciais fossem menos tributados que os bens não essenciais. Dessa forma, aqueles que optassem por gastar mais dos seus rendimentos em items não essenciais, pagariam preços mais altos devido a taxas de impostos mais altas. O sistema de tributação PROUT seria muito mais simples de manter, tornaria a colecta de impostos mais eficiente, reduziria a evasão fiscal e aumentaria a carga tributária para aqueles dispostos a pagar mais por bens e serviços de luxo.