O comércio livre entre países industrialmente avançados pode ser de benefício mútuo, mas o comércio livre entre países ricos e pobres, que acontece com frequência, é desastroso para o parceiro comercial menos desenvolvido. Portanto, os países que tentam aumentar a sua capacidade industrial terão que proteger as suas indústrias emergentes através de tarifas e outras restrições às importações. Assim que as indústrias se tenham desenvolvido o suficiente para competir, elas podem ser gradualmente expostas ao comércio através de blocos comerciais locais que se podem expandir geograficamente ao longo do tempo. É melhor se as nações em desenvolvimento exportarem apenas produtos acabados ou semi-acabados e não apenas matérias primas, como é muito comum hoje em dia. Se um país tem vastos recursos de matérias primas, como o petróleo, então a exportação pode ser mutuamente benéfica, mas os países exportadores de petróleo também precisam de usar os lucros para diversificar as suas próprias indústrias locais. A troca de matérias primas pode ser uma óptima maneira de os países em desenvolvimento garantirem a quantidade suficiente de alimentos e outras necessidades básicas. O principal objectivo para as nações desenvolvidas e em desenvolvimento é criar primeiro uma economia industrial e agrícola auto-suficiente, tanto quanto possível, antes de se envolverem em comércio de grande escala.